A Orquestra:

Orquestra Violações, foi criada a partir da necessidade de se preservar a cultura, o folclore e a tradição regional. Trata-se de um projeto sócio-cultural, sem fins lucrativos, onde o foco principal não é apenas cultivar, mas também difundir a história por meio da música, levando ao público canções que nos remetem a vida interiorana, onde as "raízes caipiras", a vida no sertão, o cheiro de mato e o cantar dos pássaros estão presentes!

O Idealizador:

O Idealizador:
Marcelo Baroni, professor, instrumentista e arranjador, atua profissionalmente a mais de 13 anos ministrando aulas de baixo elétrico e viola caipira. Idealizou e agora executa esse maravilhoso projeto!

Os Componentes:

A orquestra Violações é formada por músicos profissionais, amadores e amantes da boa música. A participação na orquestra é aberta a comunidade em geral sem restrição de idade e sexo. Sendo feito apenas uma entrevista para observar o grau de conhecimento ou não de cada integrante, sendo que o mesmo deve ter seu próprio instrumento e mantê-lo em bom estado de conservação e funcionamento.
A orquestra será composta por naipes de;
- Viola caipira
- Violão
- Em algumas ocasiões; baixo, acordeon e percussão
- Além das vozes em dueto; característica fundamental na música raíz

                                                           Roberto Corrêa – Vida e obra     
    
    Violeiro, compositor e pesquisador, tornou-se referência nacional e internacional do gênero. A trajetória desse artista foi fundamental para que a viola adquirisse o status de instrumento solista. Roberto Corrêa não é somente um grande instrumentista; seu trabalho de pesquisa serve como referência aos que desejam embrenhar-se pelo universo da viola. Suas composições e interpretações têm levado a música do Sertão aos palcos do mundo inteiro.
                                              Nascido em 1957 em Campina Verde/MG, em 1975 mudou-se para Brasília/DF onde, depois de abrir mão da carreira de físico, formou-se em Música pela Universidade de Brasília. Foi nesta época que reencontrou a viola e apaixonou-se desta. Fascinado pelo instrumento que mais tarde o levaria à consagração, dedicou-se a explorar seus mistérios. Terminado seu curso, Roberto passou a lecionar na Escola de Música de Brasília, em uma iniciativa pioneira do ensino de viola em escola oficial.
Em 1983, Roberto Corrêa começou a divulgar seu trabalho com a viola caipira e a viola de cocho - instrumento típico de Mato Grosso.O conjunto de sua obra inclui: pesquisas sobre as tradições musicais do Brasil interiorano, fonte de sua música e de sua singular interpretação; publicação de vários trabalhos, inclusive o primeiro livro de viola editado no Brasil; e gravação de discos solo e em parcerias com importantes nomes da música brasileira como, por exemplo, Inezita Barroso.
De sua obstinação veio o reconhecimento e, apresentar seu com ele, a oportunidade de trabalho em recitais e oficinas no Brasil e em países como Japão, China, Alemanha, além dos convites para representar oficialmente o governo brasileiro na Itália, Portugal, México e toda a América do Sul e Central


Pesquisador e Professor
Como pesquisador das tradições musicais do Brasil, realizou, além de trabalhos independentes, pesquisas com o apoio do CNPq, do INF/Funarte e do MinC.[2]. Publicou, entre outros trabalhos, o livro Viola Caipira (Musimed, 1983), o primeiro no Brasil sobre o instrumento; e o livro A Arte de Pontear Viola (Ed. do Autor, 2000), no qual apresenta seu método para o ensino e a aprendizagem da viola, e sua pesquisa sobre as tradições do instrumento no Brasil. Realizou e dirigiu projetos que resultaram na publicação de CDs com registro de documentos musicais da cultura popular tradicional brasileira. Roberto Corrêa é professor pesquisador da Escola de Música de Brasília, onde passou a lecionar em 1985.

Obras publicadas

Música

§  Viola caipira – Um pequeno concerto (Discoban, 1988). LP relançado em CD pela RGE (1998) e pela Kuarup (2000). Produzido por J.C. Botezelli – Pelão.
§  Viola andarilha (Viola Corrêa, 1989). LP inédito em CD. Produzido por Roberto Corrêa.
§  Viola caipira – Brazil (Internationales Institut für Vergleichende Musikstudien/ Unesco/ Traditional Music of the World 1, 1989). Produzido por Max Peter Baumann e Tiago de Oliveira Pinto.
§  Uróboro (Viola Corrêa, 1994). Produzido por Roberto Corrêa.
§  Crisálida (Viola Corrêa, 1996). Produzido por Roberto Corrêa.
§  Extremosa-rosa (Viola Corrêa, 2002). Produzido por Roberto Corrêa e Juliana Saenger.

Direção Musical

§  Cururu e outros cantos das festas religiosas – MT (INF/Funarte, 1988). LP inédito em CD.
§  Sertão Ponteado – Memórias musicais do Entorno do DF (Viola Corrêa, 1998). Série Cultura Popular Viola Corrêa.
§  Folia de Reis Irmãos Vieira – Tradições musicais do Noroeste de Minas (Viola Corrêa, 2002). Série Cultura Popular Viola Corrêa.
§  Cantos de festa e de fé – Tradições musicais paranaenses (Secretaria de Estado de Cultura do Paraná, 2002).
§  Badia Medeiros – Um mestre do sertão (Viola Corrêa, 2004). Série Cultura Popular Viola Corrêa.
§  Folia de Reis – Tradição e fé (VBS Produções, 2005). CD duplo. Patrocínio: Petrobras
§  Reinado do Rosário de Itapecerica MG – Da festa e dos mistérios (Associação do Rosário de Itapecerica/ Viola Corrêa, 2005). CD duplo. Série Cultura Popular Viola Corrêa. Patrocínio: Petrobras

Livros

§  Viola caipira (Musimed, 1983). Reeditado pela Viola Corrêa em 1989.
§  Viola de cocho (Instituto Nacional do Folclore/ Funarte, 1988). Com Elizabeth Travassos.
§  Folia de Reis de Uberaba (Arquivo Público de Uberaba, 1997).
§  A arte de pontear viola (Edição do Autor, 2000). Reeditado pela Viola Corrêa em 2002.
§  Tocadores – Homem, terra, música e cordas (Olaria, 2002.). Com Lia Marchi e Juliana Saenger. Patrocínio: Petrobras
§  Composições para viola caipira (Edição do Autor, 2004).

Vídeo

§  Viola caipira (CPCE-UnB, 1992). Direção musical.
§  Modinhas de Goiás – documentário musical (COEPI, Viola Corrêa, Sinhá Produções, 2007). Pesquisa e direção musical.

 

Fontes:


                                              

Folclore

FOLCLORE BRASILEIRO
Textos Extraídos do Site Terra Brasileira ( www.terrabrasileira.net )
O folclore, ciência considerada indispensável para o conhecimento social e psicológico de um povo, deve seu nome ao arqueólogo inglês William John Thoms, que no dia 22 de agosto de 1846 empregou pela primeira vez a palavra folk-lore, composta de dois vocábulos saxônicos antigos: folk, significando povo, e lore, que quer dizer conhecimento ou ciência. Portanto, o folclore pode ser definido como a ciência que estuda todas as manifestações do saber popular.
No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se folclore. O folclore é encontrado na literatura sob a forma de poemas, lendas contos, provérbios e canções, assim como nos costumes tradicionais como danças, jogos, crendices e superstições. Verifica-se também sua existência nas artes e nas mais diversas manifestações da atividade humana.
Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação, e que não sejam diretamente influenciadas pelos círculos eruditos e instituições que se dedicam ou à renovação do patrimônio científico e artístico humano ou à fixação de uma orientação religiosa e filosófica".
Dia do Folclore: 22 de agosto. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal.No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore.