A Orquestra:

Orquestra Violações, foi criada a partir da necessidade de se preservar a cultura, o folclore e a tradição regional. Trata-se de um projeto sócio-cultural, sem fins lucrativos, onde o foco principal não é apenas cultivar, mas também difundir a história por meio da música, levando ao público canções que nos remetem a vida interiorana, onde as "raízes caipiras", a vida no sertão, o cheiro de mato e o cantar dos pássaros estão presentes!

O Idealizador:

O Idealizador:
Marcelo Baroni, professor, instrumentista e arranjador, atua profissionalmente a mais de 13 anos ministrando aulas de baixo elétrico e viola caipira. Idealizou e agora executa esse maravilhoso projeto!

Os Componentes:

A orquestra Violações é formada por músicos profissionais, amadores e amantes da boa música. A participação na orquestra é aberta a comunidade em geral sem restrição de idade e sexo. Sendo feito apenas uma entrevista para observar o grau de conhecimento ou não de cada integrante, sendo que o mesmo deve ter seu próprio instrumento e mantê-lo em bom estado de conservação e funcionamento.
A orquestra será composta por naipes de;
- Viola caipira
- Violão
- Em algumas ocasiões; baixo, acordeon e percussão
- Além das vozes em dueto; característica fundamental na música raíz

Pela internet - Música de Gilberto Gil  onde ele retrata o contraste da internet  seus efeitos e benefícios com o nosso cotidiano.

O mundo por um fio!

     A imagem nos remete a pensar na globalização, a informação e o conhecimento ao nosso alcance em qualquer momento e em praticamente qualquer lugar. Com os olhos no passado o pensamento no futuro nos indagamos diariamente onde tudo isso pode parar, ou melhor dizendo onde não vai parar, pois com o processo tecnológico onde está tudo cada vez mais ágil o mundo não para, são 24 horas de atividades onde a navegação já é uma etapa compulsória do ser humano.
     Lembramos-nos da velha frase de nossos avós, que sem a atual tecnologia já diziam:   “êta mundo pequeno” hoje podemos dizer; “êta universo pequeno” ou seja; tudo está por um fio!!!
                                                              Arte X Arte

    O sistema educacional não exige notas em artes porque arte-educação é concebida
como uma atividade, mas não como uma disciplina de acordo com interpretações
da lei educacional 5692. Algumas escolas exigem notas a fim de colocar artes num
mesmo nível de importância com outras disciplinas; nestes casos, o professor deixa
as crianças se auto avaliarem ou as avalia a partir do interesse, do bom
comportamento e da dedicação ao trabalho.
     Apreciação artística e história da arte não têm lugar na escola. As únicas imagens
na sala de aula são as imagens ruins dos livros didáticos, as imagens das folhas de
colorir, e no melhor dos casos, as imagens produzidas pelas próprias crianças.
Mesmo os livros didáticos são raramente oferecidos às crianças porque elas não
têm dinheiro para comprar livros. O professor tem sua cópia e segue os exercícios
propostos pelo livro didático com as crianças. Este é o caso de 74,5% dos
professores entrevistados por Heloísa Ferraz e Idméa Siqueira (1987, p.27). Visitas
a exposições são raras e em geral pobremente preparadas. A viagem de ônibus é
mais significativa para as crianças do que a apreciação das obras de arte. A fonte
mais freqüente de imagens para as crianças é a TV, os fracos padrões dos
desenhos para colorir e cartazes pela cidade (outdoors). As crianças de escolas
públicas, na sua grande maioria, não têm revistas em casa, sendo o acesso à TV
mais freqüente e mesmo que não se tenha o aparelho em casa, há a possibilidade
do acesso a algum tipo de TV comunitária.
                                                     Informática Educativa no Brasil

     As primeiras iniciativas brasileiras no campo da Informática Educativa datam da década de 70, quando algumas experiências americanas foram implantadas no País. Naquela época, as ações neste campo, assim como todas as iniciativas relacionadas com a informática, foram situadas no âmbito da Secretaria Especial de Informática da Presidência da República e tinham o estatuto de fatores de segurança e de desenvolvimento nacionais. A 1º Conferência Nacional de Tecnologia Aplicada ao Ensino Superior, ocorrida em 1973, foi um marco importante tendo em vista que foi o primeiro espaço em que se discutiu, no Brasil, o uso efetivo do computador na educação. Considerada como o setor mais importante para a construção de uma modernidade aceitável e própria, capaz de articular o avanço científico e tecnológico com o patrimônio cultural da sociedade e promover as interações necessárias, a educação foi considerada pelo regime militar como a alavanca da informatização de nossa sociedade, condição imprescindível para o ingresso do País no mundo desenvolvido. A informática2 foi, então, considerada como prioritária e objeto de medidas protecionistas, visando garantir a autossuficiência nacional em termos de produção tecnológica no setor.
     Cerca de dez anos mais tarde, em 1982, o Ministério da Educação começou a articular-se no campo da Informática Educativa, criando programas especiais, instigando o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de desenvolvimento e fomentando um desenvolvimento institucional da área. Enquanto isto, iniciativas oriundas da sociedade civil começam a delimitar o cenário da informática educacional no Brasil. As iniciativas pioneiras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciadas a partir de 1973, formaram toda uma geração de pesquisadores que impulsionaram a área e que, ainda hoje, estão na dianteira do processo.
      Em abril de 1997, com a evolução das iniciativas e do interesse pelo campo da Informática Educativa, o MEC lançou o Programa Nacional de Informática Educativa, o Proinfo. Tal programa, que atualmente é o principal vetor da iniciativa governamental no setor, tem como meta capacitar recursos humanos em 200 Núcleos de Tecnologia Educativa a serem instalados em todo o Brasil e instalar 100 mil computadores em pelo menos 6.000 escolas da rede pública. A diretriz fundamental do Proinfo é a mobilização de esforços para a introdução da tecnologia da informática no processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio.
     O breve histórico traçado é, evidentemente, parcial, pois inúmeras iniciativas de importância não foram relatadas ou são desconhecidas do grande público. É importante, também, que compreendamos que todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a Informática Educativa participaram e participam da história da área. Neste contexto, você é um elemento importante nesta história que ainda está para ser escrita.
                                                           Roberto Corrêa – Vida e obra     
    
    Violeiro, compositor e pesquisador, tornou-se referência nacional e internacional do gênero. A trajetória desse artista foi fundamental para que a viola adquirisse o status de instrumento solista. Roberto Corrêa não é somente um grande instrumentista; seu trabalho de pesquisa serve como referência aos que desejam embrenhar-se pelo universo da viola. Suas composições e interpretações têm levado a música do Sertão aos palcos do mundo inteiro.
                                              Nascido em 1957 em Campina Verde/MG, em 1975 mudou-se para Brasília/DF onde, depois de abrir mão da carreira de físico, formou-se em Música pela Universidade de Brasília. Foi nesta época que reencontrou a viola e apaixonou-se desta. Fascinado pelo instrumento que mais tarde o levaria à consagração, dedicou-se a explorar seus mistérios. Terminado seu curso, Roberto passou a lecionar na Escola de Música de Brasília, em uma iniciativa pioneira do ensino de viola em escola oficial.
Em 1983, Roberto Corrêa começou a divulgar seu trabalho com a viola caipira e a viola de cocho - instrumento típico de Mato Grosso.O conjunto de sua obra inclui: pesquisas sobre as tradições musicais do Brasil interiorano, fonte de sua música e de sua singular interpretação; publicação de vários trabalhos, inclusive o primeiro livro de viola editado no Brasil; e gravação de discos solo e em parcerias com importantes nomes da música brasileira como, por exemplo, Inezita Barroso.
De sua obstinação veio o reconhecimento e, apresentar seu com ele, a oportunidade de trabalho em recitais e oficinas no Brasil e em países como Japão, China, Alemanha, além dos convites para representar oficialmente o governo brasileiro na Itália, Portugal, México e toda a América do Sul e Central


Pesquisador e Professor
Como pesquisador das tradições musicais do Brasil, realizou, além de trabalhos independentes, pesquisas com o apoio do CNPq, do INF/Funarte e do MinC.[2]. Publicou, entre outros trabalhos, o livro Viola Caipira (Musimed, 1983), o primeiro no Brasil sobre o instrumento; e o livro A Arte de Pontear Viola (Ed. do Autor, 2000), no qual apresenta seu método para o ensino e a aprendizagem da viola, e sua pesquisa sobre as tradições do instrumento no Brasil. Realizou e dirigiu projetos que resultaram na publicação de CDs com registro de documentos musicais da cultura popular tradicional brasileira. Roberto Corrêa é professor pesquisador da Escola de Música de Brasília, onde passou a lecionar em 1985.

Obras publicadas

Música

§  Viola caipira – Um pequeno concerto (Discoban, 1988). LP relançado em CD pela RGE (1998) e pela Kuarup (2000). Produzido por J.C. Botezelli – Pelão.
§  Viola andarilha (Viola Corrêa, 1989). LP inédito em CD. Produzido por Roberto Corrêa.
§  Viola caipira – Brazil (Internationales Institut für Vergleichende Musikstudien/ Unesco/ Traditional Music of the World 1, 1989). Produzido por Max Peter Baumann e Tiago de Oliveira Pinto.
§  Uróboro (Viola Corrêa, 1994). Produzido por Roberto Corrêa.
§  Crisálida (Viola Corrêa, 1996). Produzido por Roberto Corrêa.
§  Extremosa-rosa (Viola Corrêa, 2002). Produzido por Roberto Corrêa e Juliana Saenger.

Direção Musical

§  Cururu e outros cantos das festas religiosas – MT (INF/Funarte, 1988). LP inédito em CD.
§  Sertão Ponteado – Memórias musicais do Entorno do DF (Viola Corrêa, 1998). Série Cultura Popular Viola Corrêa.
§  Folia de Reis Irmãos Vieira – Tradições musicais do Noroeste de Minas (Viola Corrêa, 2002). Série Cultura Popular Viola Corrêa.
§  Cantos de festa e de fé – Tradições musicais paranaenses (Secretaria de Estado de Cultura do Paraná, 2002).
§  Badia Medeiros – Um mestre do sertão (Viola Corrêa, 2004). Série Cultura Popular Viola Corrêa.
§  Folia de Reis – Tradição e fé (VBS Produções, 2005). CD duplo. Patrocínio: Petrobras
§  Reinado do Rosário de Itapecerica MG – Da festa e dos mistérios (Associação do Rosário de Itapecerica/ Viola Corrêa, 2005). CD duplo. Série Cultura Popular Viola Corrêa. Patrocínio: Petrobras

Livros

§  Viola caipira (Musimed, 1983). Reeditado pela Viola Corrêa em 1989.
§  Viola de cocho (Instituto Nacional do Folclore/ Funarte, 1988). Com Elizabeth Travassos.
§  Folia de Reis de Uberaba (Arquivo Público de Uberaba, 1997).
§  A arte de pontear viola (Edição do Autor, 2000). Reeditado pela Viola Corrêa em 2002.
§  Tocadores – Homem, terra, música e cordas (Olaria, 2002.). Com Lia Marchi e Juliana Saenger. Patrocínio: Petrobras
§  Composições para viola caipira (Edição do Autor, 2004).

Vídeo

§  Viola caipira (CPCE-UnB, 1992). Direção musical.
§  Modinhas de Goiás – documentário musical (COEPI, Viola Corrêa, Sinhá Produções, 2007). Pesquisa e direção musical.

 

Fontes:


                                              

Alunos


                             Jean
                                                                         
                         Narciso

                            Gustavo

                                  Junio

                                 Vinícius
                                      





Repertório Violações


Repertório com as letras cifradas e solos, em arquivo PDF.
Também contém as músicas em MP3.

Folclore

FOLCLORE BRASILEIRO
Textos Extraídos do Site Terra Brasileira ( www.terrabrasileira.net )
O folclore, ciência considerada indispensável para o conhecimento social e psicológico de um povo, deve seu nome ao arqueólogo inglês William John Thoms, que no dia 22 de agosto de 1846 empregou pela primeira vez a palavra folk-lore, composta de dois vocábulos saxônicos antigos: folk, significando povo, e lore, que quer dizer conhecimento ou ciência. Portanto, o folclore pode ser definido como a ciência que estuda todas as manifestações do saber popular.
No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se folclore. O folclore é encontrado na literatura sob a forma de poemas, lendas contos, provérbios e canções, assim como nos costumes tradicionais como danças, jogos, crendices e superstições. Verifica-se também sua existência nas artes e nas mais diversas manifestações da atividade humana.
Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação, e que não sejam diretamente influenciadas pelos círculos eruditos e instituições que se dedicam ou à renovação do patrimônio científico e artístico humano ou à fixação de uma orientação religiosa e filosófica".
Dia do Folclore: 22 de agosto. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal.No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore.